quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Cabô.


Eu que fui atrás. Eu que chamei lá pra fora. Eu que o levei pra casa. E só fiz isso porque tinha certeza de que seria só dessa vez. Mas você quis mais. E foi insistindo, ficando. Mais um dia. E eu sabia que esse negócio não ia dar certo. Eu estava acostumada a deixar ir. Mas você insistia. Ligava. Ia me buscar onde eu estivesse. E depois de muito evitar, fui deixando. Deixei tanto que você partiu sem que eu percebesse. Assim, daquele jeito sem graça que só você tem. Sem graça, sem assunto, sem nada. Tão sem sal que não derramei nenhuma lágrima. Não entendo porque, mesmo assim, sem sofrer tanto por dentro ainda sinto a sua falta. Será mesmo falta?  Não sei. Só sei que já estava me acostumando a levar uma vida mais ou menos como a das outras pessoas que namoram, casam e tem filhos. E mesmo fazendo tudo juntos, nem começamos nada. Mas mesmo assim você deixou um puta vazio. De não sei o quê. E me deixou uma dúvida que nunca senti antes. Acho que a maior dor é quando tudo acaba sem ao menos terminar.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Confessions


Adoro me comportar mal
perto de quem está só esperando
uma brecha para me desmoralizar.
Sinto-me tão bem. Lavo a alma.