sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fuja das pessoas que acham que sabem tudo sobre você.
Desconfie de quem acha que sabe tudo.
Vocês sempre estarão em conflito.
Só vive em paz quem admira o outro e entende as diferenças.
Cada pessoa é um universo a ser compreendido, não desvendado.


“...que é bom desconfiar dos bons elementos”
Céu, do álbum Sonâmbulo
Uma guerra, mesmo sutil, ainda é uma guerra.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O irresponsável mora no meu coração.
Ele usa roupas leves, não se dá bem com excessos.
Ele só me conquistou porque não cumpre todas as regras.
Assim vai levando a vida, sem contar os dias pelo calendário.
ele não tem despertador, nem relógio de pulso, nem relógio de ponto.
ele mede o tempo pelo prazer de viver, pela alegria do conviver,
pela paz dos lugarzinhos.
Ele não se faz de bom, não compra coisas pra me impressionar.
Mas ele liga pra dizer que cor está o céu no fim da tarde
e que não está lindo porque não estou lá.
O irresponsável é o cara mais certo que eu conheci até hoje.
Tão certo porque não é perfeito.
é o melhor, porque só quer ser ele mesmo.

sábado, 20 de novembro de 2010

Outro lugar...

Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei pra onde ir
Eu não sei porque moro ali
Eu não sei porque estou
Eu não sei pra onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei pra onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumo
Só sei que o mundo vai de lá pra cá
Andando por ali
Por acolá
Querendo ver o sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem
Cada um sabe dos gostos que tem
Suas escolhas, suas curas
Seus jardins
De que adianta a espera de alguém?
O mundo todo reside
Dentro, em mim
Cada um pode com a força que tem
Na leveza e na doçura
De ser feliz.

Onde ir, de Vanessa da Mata

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"Ela me dizia que o meu amor não lhe dava segurança. E eu lhe dizia que quem quer "segurança" não deve buscá-la no amor. É melhor contratar uma empresa... Mas ela, ingenuamente, insistia: queria que eu prometesse amá-la eternamente. Queria vínculos, promessas, alianças, papéis e confissões. Queria transformar-me de poeta em marido. Queria mudar quem sou. Então, amorosamente, eu lhe dizia: segurança, certeza, estabilidade — essas coisas você consegue apenas em relações mornas, cinzentas, tradicionais, medíocres. Comigo não! O meu amor será sempre livre, aberto, instável, incerto, inseguro, desgovernado... Porém, sincero, profundo e maravilhosamente louco! Brilhante como um relâmpago — e talvez mais duradouro..."

retirado do blog: http://www.mude.blogspot.com/
Nenhuma necessidade é tímida.