quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"Haverá paraíso sem perder o juízo?"
Arnaldo Antunes


Ela fica ali, quietinha, lendo poemas, sonhando com flores e borboletas. Aí ele aparece. E rouba sua paz e tranquilidade. E rouba seus segredos. A mocinha aérea se transforma na mais terrena das criaturas. Na mais sensual só em buscar o que guardou para ele. E os tons pastéis dão lugar ao vermelho-sangue. Cores vivas, cheiro de mel e pimenta fresca, alma de mulher. E ele sabe que a perturba. Sabe e provoca. Provoca pra ver onde vai dar. Só pra ver ela sair do seu lugar e mergulhar no turbilhão que é o cantinho deles. Os dois tão iguais na química e na beleza de viver assim. Sem hesitação, feitos de desejo e afeto.

Um comentário:

  1. me lembrou uma musica das antigas, cantada qndo baby do brasil ainda era consuelo... "tudo azul, adao e eva no paraiso, tuudo azuuul, sem pecado e sem juizo."

    q lindo amiga,e q magicos esses momentos hein? da p ver pelo qnto q a deixam inspirada.
    beijo enorme!

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